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quarta-feira, 21 de abril de 2010

The Cranberries


The Cranberries é uma banda de rock alternativo irlandesa que ganhou notoriedade durante a década de 1990. A banda encerrou suas atividades temporariamente em 2003. E anunciou recentemente o retorno aos palcos em novembro de 2009 numa turnê pela América do Norte, que prossegue no início de 2010 pela América do Sul e pela Europa.

Origens

Noel e Mike Hogan, dois irmãos de Limerick, criaram a banda em 1989 e poucos meses depois, em 1990, Fergal Lawler entra para o projeto cujo nome original era The Cranberry Saw Us, o saw us fazendo um trocadilho com sauce, molho em inglês (vale lembrar que cranberry é uma fruta típica da ilha irlandesa, no Brasil essa fruta é conhecida como oxicoco ou uva-do-monte). Dolores O'Riordan fez o teste e ganhou o papel de vocalista principal, compondo a letra de "Linger". Sua voz é um elemento importante da sonoridade da banda.


Sua fita demo feita em casa teve bom resultado localmente e a banda logo gravou uma fita demo que ganhou muito interesse popular e da crítica. Após uma variedade de ofertas de gravadoras, decidiram assinar com a Island Records. Após um single inicial de pouco sucesso, abandonaram seu empresário. Seu segundo single, "Linger", e álbum de estréia, Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?, tornou-se um grande sucesso nos Estados Unidos e logo depois no Reino Unido. O single "Dreams" também tornou-se um sucesso, alcançando a 14ª posição nas paradas dos EUA.



Metade da década de 1990

Em 1994, O'Riordan casou-se com Don Burton, o gerente de turnê da banda. A posição de O'Riordan como líder da banda estava causando tensões dentro do grupo enquanto gravavam No Need to Argue, outro álbum de sucesso que incluía "Zombie", um protesto sobre a violência entre extremistas protestantes e católicos na Irlanda do Norte na época do conflito norte-irlandês [1]. O álbum trouxe à banda imensa popularidade na Europa e EUA.


No meio de boatos sobre a iminente saída de O'Riordan da banda, o álbum To the Faithful Departed foi lançado, que vendeu bem apesar da crítica não ter gostado e também não atingiu o mesmo sucesso do álbum anterior. Nos próximos anos, a banda cancelou uma grande turnê programada e boatos de uma separação surgiram novamente. Eles lançaram Bury the Hatchet, com opiniões variadas da crítica, em 1999.

Em 2001, lançaram Wake Up and Smell the Coffee recebendo opiniões como "a magia está de volta". O álbum estreou na 46ª posição nas paradas dos EUA. A banda parecia estar de volta.

Uma coletânea de grandes sucessos, Stars - The Best of 1992-2002 foi lançada em 2002, junto de um DVD com os videoclipes da banda.


Pausa

No entanto, em 2003 a banda anunciou que iria tomar algum tempo para suas carreiras individuais. Mais cedo naquele ano, O'Riordan tinha cantado a canção principal do filme A Paixão de Cristo, "Ave Maria", e tinha até composto uma canção para o filme Evilenko. O novo projeto de Noel Hogan é Mono Band.

O próximo álbum foi colocado em espera, após doze anos de turnês e promoção, 'com a venda total de álbuns da banda excedendo 42 milhões.


Novo CD

Após a turnê de Dolores O'Riordan pelo mundo ao longo de sete meses e das novas produções da banda '''Arkitekt''' (Noel Hogan), o antigo produtor do The Cranberries Stephen Street decidiu lançar um CD com músicas gravadas durante o ano de 2003 para o 7º álbum do grupo, fato que não ocorreu devido a pausa dos integrantes no mesmo ano.

O novo CD seria composto por duas músicas inéditas já tocadas durante concertos em Londres e Bolzano (ambos durante a turnê de verão de 2003) intituladas "Astral Projection" e "In It Together" além de títulos conhecidos devido a algumas entrevistas dos integrantes, como "The Fall", "Someday" e "Raining In My Heart". Segundo o site oficial da banda em Janeiro Dolores gravaria os vocais no seu estúdio particular enquanto guitarra e bateria seriam gravados no estúdio de Fergal (baterista). Após a gravação os integrantes seguiriam com seus projetos individuais. Ainda não há data prevista para o lançamento.

Fonte: Wikipédia


1993 - Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We?


Todas as letras foram compostas por Dolores O'Riordan.

1. "I Still Do" (Hogan/O'Riordan) - 3:16
2. "Dreams" (Hogan/O'Riordan) - 4:32
3. "Sunday" (Hogan/O'Riordan) - 3:30
4. "Pretty" (Hogan/O'Riordan) - 2:16
5. "Waltzing Back" (O'Riordan) - 3:37
6. "Not Sorry" (Hogan/O'Riordan) - 4:20
7. "Linger" (Hogan/O'Riordan) - 4:34
8. "Wanted" (Hogan/O'Riordan) - 2:07
9. "Still Can't..." (Hogan/O'Riordan) - 2:07
10. "I Will Always" (O'Riordan) - 2:42
11. "How" (O'Riordan) - 2:51
12. "Put Me Down" (Hogan/O'Riordan) - 3:32

O álbum foi relançado em 2002, sob o título Everybody Else Is Doing It, So Why Can't We? (Complete Sessions 1991-1993). Essa versão do álbum continha faixas bônus e lados-B dos singles do álbum.

13. "Reason" – 2:02
14. "Them" – 3:42
15. "What You Were" – 3:41
16. "Liar" – 2:22
17. "Pretty" (Prêt-à-Porter Movie Remix) – 3:41
18. "How" (Radical Mix) – 2:58


1994 - No Need to Argue


1. "Ode to My Family" - 4:30
2. "I Can't Be With You" - 3:07
3. "Twenty One" - 3:07
4. "Zombie - 5:06
5. "Empty" - 3:26
6. "Everything I Said" - 3:52
7. "The Icicle Melts" - 2:54
8. "Disappointment" - 4:14
9. "Ridiculous Thoughts" - 4:31
10. "Dreaming My Dreams" - 3:37
11. "Yeat's Grave" - 2:59
12. "Daffodil Laments" - 6:14
13. "No Need to Argue" - 2:54

O álbum foi relançado em 2002, com canções bônus (No Need to Argue - The Complete Sessions).

14. "Away" - 2:38
15. "I Don't Need" - 3:22
16. "(They Long to Be) Close to You" - 2:41
17. "So Cold in Ireland" – 4:45
18. "Zombie (Camel's Hump Mix)" - 7:54



1996 - To the Faithful Departed


1. "Hollywood" – 5:08
2. "Salvation" (music by O'Riordan and Noel Hogan) – 2:23
3. "When You're Gone" – 4:56
4. "Free to Decide" – 4:25
5. "War Child" – 3:50
6. "Forever Yellow Skies" – 4:09
7. "The Rebels" – 3:20
8. "Intermission" – 2:08
9. "I Just Shot John Lennon" (music by O'Riordan and Hogan) – 2:41
10. "Electric Blue" (music by O'Riordan and Hogan) – 4:51
11. "I'm Still Remembering" – 4:48
12. "Will You Remember?" – 2:49
13. "Joe" (music by O'Riordan and Hogan) – 3:22
14. "Bosnia" – 5:40
15. "Cordell" – 3:41

O álbum foi relançado em 2002, com canções bônus (To the Faithful Departed - The Complete Sessions).

16. "The Picture I View" – 2:28
17. "Ave Maria" (Luciano Pavarotti with Dolores O'Riordan, live) – 4:13
18. "Go Your Own Way" (Lindsey Buckingham) – 4:03
19. "God Be with You" (from The Devil's Own O.S.T., Dolores O'Riordan solo) – 3:34



1999 - Bury The Hatchet



1. "Animal Instinct" - 3:31
2. "Loud and Clear" - 2:45
3. "Promises" - 5:27
4. "You and Me" - 3:35
5. "Just My Imagination" - 3:41
6. "Shattered" - 3:42
7. "Desperate Andy" - 3:44
8. "Saving Grace" - 3:08
9. "Copycat" - 2:53
10. "What's on My Mind" - 3:12
11. "Delilah" - 3:32
12. "Fee Fi Fo" - 4:47
13. "Dying in the Sun" - 3:32
14. "Sorry Son" - 3:25

O álbum foi relançado em 2002, com canções bônus (Bury The Hatchet - The Complete Sessions).

15. "Baby Blues" - 2:38
16. "Sweetest Thing" - 3:34
17. "Woman Without Pride" - 2:26
18. "Such a Shame" - 4:23
19. "Paparazzi on Mopeds" - 4:33



2001 - Wake Up and Smell The Coffee



1. "Never Grow Old" - 2:35
2. "Analyse" - 4:10
3. "Time Is Ticking Out" - 2:59
4. "Dying Inside" - 3:10
5. "This Is the Day" - 4:15
6. "The Concept" - 3:03
7. "Wake Up and Smell the Coffee" - 5:15
8. "Pretty Eyes" - 3:48
9. "I Really Hope" - 3:42
10. "Every Morning" - 2:24
11. "Do You Know" - 3:09
12. "Carry On" - 2:21
13. "Chocolate Brown" - 3:32



2010 - Bualadh Bos The Cranberries Live



01 – Wanted
02 – Liar
03 – Linger
04 – I Still Do
05 – Waltzing Back
06 – Not Sorry
07 – Pretty
08 – Forever Yellow Skies
09 – Free To Decide
10 – Sunday
11 – Ode To My Family
12 – Ridiculous Thoughts
13 – Zombie
14 – Promises
15 – Dreams



1995 - MTV Unplugged



01. Dreaming My Dreams
02. Ode to My Family
03. Linger
04. Free to Decide
05. I'm Still Remembering
06. Empty
07. Zombie
08. Yesterday's Gone
09. No Need to Argue



Dolores O'Riordan - Are You Listening (2007)



1. "Ordinary Day" – 4:05
2. "When We Were Young" – 3:24
3. "In the Garden" – 4:28
4. "Human Spirit" – 4:01
5. "Loser" – 2:58
6. "Stay with Me" – 4:02
7. "Apple of My Eye" – 4:44
8. "Black Widow" – 4:56
9. "October" – 4:38
10. "Accept Things" – 4:11
11. "Angel Fire" – 5:02
12. "Ecstasy" – 5:13

B-Sides

13. "Letting Go"
14. "Forever "
15. "Sisterly Love"
16. "Without You"
17. "Willow Pattern"
18. "Ordinary Day (Remix)"



Dolores O'Riordan - No Baggage (2009)


1. "Switch Off the Moment" – 3:18
2. "Skeleton" – 3:24
3. "It's You" – 4:11
4. "The Journey" – 3:52
5. "Stupid" – 4:45
6. "Be Careful" – 4:20
7. "Apple of My Eye (New Version)" – 4:47
8. "Throw Your Arms Around Me" – 4:26
9. "Fly Through" – 3:54
10. "Lunatic" – 4:28
11. "Tranquilizer" – 3:51

B-Sides

12. "You Set Me on Fire" – 4:22
13. "I Want You" – 3:14
14. "Loser (New Version)" – 2:59


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Neil Young (Discografia Completa Música por Música no www.4shared.com)


Neil Percival Young (Toronto, 12 de novembro de 1945) é um músico e compositor de origem canadense, que fez sua carreira nos Estados Unidos. Conhecido por sua voz anasalada e suas letras pungentes, Young é uma lenda do rock americano, mas seu estilo musical transita entre o folk e o country rock, alternando com álbuns mais "pesados" em que algumas músicas se aproximam do hard rock, com guitarras "sujas" e longos solos improvisados com muita distorção. Seus shows são verdadeiras celebrações de rock usualmente acompanhado da banda Crazy Horse, que o acompanha desde o início da carreira.


Neil Percival Kenneth Robert Ragland Young nasceu em Toronto, no Canadá, mas ainda jovem, devido a separação dos pais, mudou-se para Winnipeg, capital da província de Manitoba, localizada na região central do Canadá. Começou sua carreira tocando no circuito folk/rock local. Em 1965 resolve voltar para Toronto, onde em 1966 se junta a banda The Mynah Birds, gravando alguns compactos. Após isso, mudou-se para Los Angeles e juntamente com Stephen Stills formou o Buffalo Springfield, uma banda de folk-rock inovadora, mas que na época teve apenas uma relativa repercussão (seu trabalho só foi de fato reconhecido mais tarde). Quando o grupo acabou em 1968, Young partiu para a carreira solo. De seus álbuns iniciais, Everybody Knows this is nowhere (1969) e o essencial After the Gold Rush (1970) foram aclamados pela crítica, ao mesmo tempo em que aceitou participar do Crosby, Stills & Nash, como membro efetivo. Acrescido de Young no nome, o quarteto fez muito sucesso nos anos 1969/70, principalmente o álbum Deja Vu. Após uma turnê pelos EUA, separaram-se amigavelmente; Neil Young voltaria ocasionalmente a gravar com os ex-companheiros.


O espetacular sucesso comercial de Harvest (1972), torna Young um "superstar" do folk-rock, mas a morte de dois amigos seus neste mesmo ano, o guitarrista Danny Whytten e o roadie Bruce Berry o colocam numa longa fase depressiva, em que envolve-se com drogas e álcool, acabando por influenciar seu trabalho. Os álbuns gravados neste período são marcados por temas como a morte, a solidão, a loucura, as drogas, trazendo um som mais áspero, cru e pesado, que o afastam do grande público e descontentam a crítica. Entre 1973 e 1975, lança o que é considerada a sua "trilogia suja" (ditch trilogy), bem representativa de sua fase emocional na época: Time Fades Away, On The Beach e Tonight's The Night; à época bastante criticados, hoje são considerados grandes clássicos dos anos 70 e de sua discografia. Esta fase em parte é rompida com "Zuma"(75) e um retorno ao folk e ao country-rock, principalmente em Comes a time (1978), um celebrado álbum embasado no country. Influenciado pelo impacto cultural do punk, Neil Young lança Rust Never Sleeps (1979), uma elegia ao espírito do rock'roll, seguido de Rust live, talvez seu melhor álbum ao vivo.


Nos anos 80, Neil Young desenvolveu uma carreira errática, gravando álbuns de rockabilly, clássicos do country (Old Ways, de 1984) e blues, não se fixando numa linha de atuação. O álbum Freedom (1989) o recoloca em evidência, depois de um período de obscuridade e marca uma retomada bem-sucedida da carreira, que se mantém até hoje, ora lançando discos aclamados ora lançando discos controversos, como é bem típico de sua personalidade.


Carreira Solo


1969 - Neil Young
1969 - Everybody Knows This Is Nowhere (com Crazy Horse)
1970 - After the Gold Rush
1972 - Harvest (com The Stray Gators)
1972 - Journey Through the Past
1973 - Time Fades Away (com The Stray Gators)
1973 - Tonight's the Night (com The Santa Monica Flyers, editado apenas em 1975)
1974 - On the Beach
1975 - Zuma (com Crazy Horse)
1976 - Long May You Run (com Stephen Stills, the "Stills-Young Band")
1977 - American Stars'n'Bars
1977 - Decade
1978 - Comes A Time
1979 - Rust Never Sleeps (com Crazy Horse)
1979 - Live Rust (ao vivo, com Crazy Horse)
1980 - Where the Buffalo Roam
1980 - Hawks and Doves
1981 - Re-ac-tor (com Crazy Horse)
1982 - Trans
1983 - Everybody's Rockin' (com Shocking Pinks)
1985 - Old Ways
1986 - Landing on Water
1987 - Life (com Crazy Horse)
1988 - This Note's For You (com The Bluenotes)
1989 - Eldorado (EP) (com The Restless)
1989 - Freedom
1990 - Ragged Glory (com Crazy Horse)
1991 - Weld (ao vivo, com Crazy Horse)
1991 - Arc (ao vivo, with Crazy Horse)
1992 - Harvest Moon
1993 - Lucky Thirteen
1993 - Unplugged
1994 - Sleeps With Angels (com Crazy Horse)
1995 - Mirror Ball (com Pearl Jam)
1996 - Dead Man (banda sonora)
1996 - Broken Arrow (com Crazy Horse)
1997 - Year of the Horse (ao vivo, com Crazy Horse)
2000 - Silver & Gold
2000 - Road Rock Vol. 1
2002 - Are You Passionate? (com Booker T. & the MG's)
2003 - Greendale (com Crazy Horse)
2004 - Greatest Hits
2005 - Prairie Wind
2006 - Living With War
2006 - Live At Fillmore East 1970-2006 (with Crazy Horse)
2007 - Chrome Dreams II"
2009 - Fork In The Road


Bootlegs


1971 - Live BBC
1975 - Neil Young & Bob Dylan - San Franciscan Nights
1988 - Neil Young & Bob Dylan - San Francisco Bay Blues (10-06-1988)
1976 - Neil Young & Stephen Stills (Boston Garden 1976-06-26)
1970 - Neil Young & Crazy Horse - Winterlong
2007 - Neil Young - Chicago Theatre (11-13-2007)


Buffalo Springfield


1967 - Buffalo Springfield
1967 - Buffalo Springfield Again
1968 - Last Time Around
1973 - Buffalo Springfield (compilação)
2001 - Buffalo Springfield (box set)


Com Crosby, Stills, Nash & Young


1970 - Déjà Vu
1971 - Four Way Street
1974 - So Far
1988 - American Dream
1999 - Looking Forward
2008 - Déjà Vu Live



Beth Rowley - Little Dreamer (2008)


1 - Nobody's Fault But Mine (Traditional)
2 - Sweet Hours (Ben Castle/Beth Rowley)
3 - So Sublime (Rod Bowkett/Beth Rowley)
4 - I Shall Be Released (Bob Dylan)
5 - Only One Cloud (Ben Castle/Beth Rowley)
6 - When the Rains Came (Jim Crawford)
7 - Oh My Life (Ben Castle/Beth Rowley/Paul Wilkinson)
8 - Angel Flying Too Close to the Ground (featuring Duke Special) (Willie Nelson)
9 - Almost Persuaded (Billy Sherrill/Glenn Sutton)
10 - You Never Called Me Tonight (Ben Castle/Beth Rowley)
11 - Beautiful Tomorrow (Traditional)


Voltamos!!!!!!!


Estamos de volta, até que enfim, ufa! por vários motivos o blog ficou parado por meses, mas estamos de volta com todo gás.

Viva à boa música.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Dia Mundial Do Rock!

De onde vem a expressão rock and roll?

A expressão, que literalmente significa "balançar e rolar", fazia parte da gíria dos negros americanos desde as primeiras décadas do século XX, para referir-se ao ato sexual. Assim, ela já aparecia em várias letras de blues e rhythm’n’blues como "Good Rockin’ Tonight" (1947), de Roy Brown - antes de ser adotada como nome do novo estilo musical, que surgiu nos anos 50, com Bill Halley e Elvis Presley, e consistia basicamente na fusão desses ritmos negros com a branquela música country. Esse batismo costuma ser atribuído ao disc-jóquei americano Alan Freed (1922-1965), cujo programa de rádio foi um dos principais responsáveis pela popularização da nova onda, altamente dançante, que logo contagiou toda a juventude do país e do mundo.
Na década de 60, o rótulo foi abreviado para rock, para abranger as mudanças provocadas por artistas como Bob Dylan e Beatles, abrindo um leque de infinitas variações: rock psicodélico, rock progressivo, folk rock, hard rock, heavy metal etc etc. A partir daí, o termo rock’n’roll passou a significar exclusivamente o estilo original, característico da década de 50.

O Rock

Todo interligado como uma rede de metrô que ninguém planejou, o rock and roll cruza estilos e ritmos. Em cada estação, guitarras e baterias contam a história do menino rebelde, mestiço, filho ilegítimo de uma vertente musical afro-americana (rhythm, blues) e um gênero de tradições européias (country). Contraditório desde o início, ele surge num país e numa época marcados pela segregação racial. Seu ponto de partida também é polêmico: há quem defenda Rocket 88, gravado em 1951 por Jackie Brenston; outros prefe­rem Shake, Rattle and Roll, registrado em 1954 pelo negro Big Joe Turner e pelo branco Bill Halley.
O rock talvez seja o mais mutante dos gêneros. Graças a sua capacidade de absorver e recombinar influências, ele segue surpreendendo. O mais legal é transitar pelas vertentes desse submundo, da rebeldia adolescente às melodias eletrônicas.

Qual é a banda de rock que está há mais tempo na estrada?

Os Rolling Stones, atualmente em mais uma de suas incontáveis megaturnês mundiais, estão fazendo 41 anos de palco. Batizada de Forty Licks Tour ("Turnê das Quarenta Lambidas"), a excursão foi iniciada no ano passado justamente para comemorar as quatro décadas corridas desde o primeiro show da banda, em 1962, no lendário Marquee Club, em Londres. Da formação original, permanecem a dupla central Mick Jagger e Keith Richards e o baterista Charlie Watts, todos sexagenários, mas ainda capazes de empolgar as multidões que lotam estádios para vê-los em carne e osso tocando clássicos como "Satisfaction" e "Street Fighting Man".
Em segundo lugar, aparecem os também ingleses The Who. Liderado pelo guitarrista e compositor Pete Townshend, o grupo estreou em 1964 e se dissolveu em 1983 - mas nunca deixou de fazer reaparições esporádicas. A banda estava às vésperas de uma grande turnê pelos Estados Unidos no ano passado, quando a morte do baixista John Entwhistle provocou o cancelamento de todos os shows.
O recorde dos Stones é superado, porém, pelos irmãos australianos Robin, Barry e Maurice Gibb, que compunham os Bee Gees. Na ativa desde 1958, o grupo faria 45 anos de carreira em 2003, mas declarou seu fim após o falecimento de Maurice, no último mês de janeiro. O problema é que os Bee Gees não se encaixam em uma definição rigorosa de "banda de rock". Primeiro, porque sempre foram mais um grupo vocal, acompanhado por outros músicos. Depois, porque, alternando entre o pop romântico e o dançante (atingindo seu auge na didiscothèquescothèque dos anos 70), raramente puseram os pés no que chamamos de rock’n’roll.

Rock Brasileiro

Qual foi o primeiro cantor ou grupo de rock brasileiro?

Antes que existisse no Brasil gente desse tipo, já havia aqui gravações do gênero. A primeira foi uma cover de "Rock Around the Clock", o hit de Bill Haley and His Comets que espalhou o rock’n’roll pelo planeta. A tal cover - intitulada "Ronda das Horas", mas com a letra original em inglês - foi gravada em outubro de 1955 por Nora Ney, especialista em sambas-canção.
Dois discos de 1957 disputam o título de primeiro rock totalmente composto no Brasil. Segundo o especialista Marcelo Fróes, em seu livro Jovem Guarda - Em Ritmo de Aventura (2000), a honra cabe a "Rock and Roll em Copacabana", de Miguel Gustavo, autor da marchinha "Pra Frente, Brasil", que embalou a seleção de futebol na Copa de 1970. "Rock and Roll em Copacabana" foi gravada por ninguém menos que Cauby Peixoto e lançada em maio de 57. Porém, no mesmo mês, a veterana pianista Carolina Cardoso de Menezes soltou seu "Brasil Rock". Até onde se sabe, a gravação de Cauby foi em janeiro e a de Carolina em março, mas é impossível precisar qual das canções foi composta primeiro.
O fato é que nenhuma dessas pessoas se especializou em rock, apenas tiveram incursões esporádicas pelo ritmo. Assim, os títulos de primeiro cantor e de primeiro grupo de rock do país cabem a Betinho e Seu Conjunto, que gravaram, em abril de 1957, "Enrolando o Rock", composto pelo líder da banda em parceria com Heitor Carillo. Alberto Borges de Barros, o Betinho, era filho de Josué de Barros, o descobridor de Carmen Miranda - e pode ser visto, com Seu Conjunto, interpretando "Enrolando o Rock" no filme Absolutamente Certo (1957), de Anselmo Duarte, um clássico da chanchada.

Raul Seixas: "O rock'n'roll morreu em 1959"

O cantor baiano Raul Seixas é um ídolo morto, mas lucrativo. Fora de cena há dezesseis anos, ele ainda é um fenômeno do showbiz nacional: estima-se que suas vendagens cheguem aos 300.000 CDs por ano. Seus hits dos anos 70, como Gita e Maluco Beleza, cristalizaram a imagem do roqueiro esotérico, idolatrado como "profeta do apocalipse" pelos bichos-grilos. Antes da consagração, contudo, houve um Raul bem diferente. Entre 1968 e 1972, quando era produtor da antiga gravadora CBS, ele foi um compositor... brega. Sob o codinome Raulzito, criou cerca de sessenta rocks ingênuos e bolerões de dor-de-cotovelo para os artistas que produzia. Só algumas dessas músicas são conhecidas, como Doce, Doce Amor, cantada por Jerry Adriani. Lançada em compactos por cantores obscuros, a maior parte do material ficou esquecida.
Antes de virar um cantor famoso, Raul já revelava um traço que cultivaria por toda a carreira: a falta de pudor em se apropriar de músicas estrangeiras, sem lhes dar crédito. A canção Um Drink, ou Dois, que compôs para Leno e Lilian, é uma cópia descarada de The Ballad of John and Yoko, dos Beatles. "O Raul fazia isso direto", afirma o músico Claúdio Roberto Azeredo, que trabalhou com ele. Essa prática se repetiu num de seus maiores sucessos, criado em colaboração com Paulo Coelho. Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás (sic) foi "inspirada" numa canção do repertório de Elvis Presley, I Was Born About Ten Thousand Years Ago. Alguns fãs talvez desfaleçam com a revelação de que seu guru teve um passado de boleros. Mas a verdade é que mesmo o Raul roqueiro era brega. As músicas redescobertas são apenas a evidência arqueológica desse fato.

Cazuza, Renato e Cássia Eller: Inesquecíveis

Alguns artistas desenvolvem uma relação tão estreita com seus fãs que se tornam objeto de culto. Geralmente são pessoas de vida atribulada, que morrem cedo e de forma abrupta, deixando nos admiradores a impressão de que a obra do ídolo está incompleta. Três astros brasileiros integram essa categoria: Cássia Eller, Renato Russo e – num patamar bem inferior – Cazuza. Para as gravadoras, são um filão inesgotável, tanto que elas criaram um ramo de atividade paralelo destinado a saciar essa demanda. Um ramo, diga-se, cada vez mais sofisticado. Já não é mais preciso relembrar o astro que se foi ouvindo canções gravadas em condições sofríveis. Hoje, quando as empresas conseguem garimpar uma dessas faixas esquecidas, usam a tecnologia para – conforme a necessidade – passar uma demão de verniz nelas ou mesmo reformulá-las inteiras, aproveitando apenas a voz do intérprete e regravando todo o acompanhamento musical. A esperança é que essas faixas recauchutadas agradem não apenas ao público cativo do artista, mas também angariem novos adeptos. A tática tem surtido bons efeitos. Lançado no fim do ano, o CD póstumo de Cássia Eller, 10 de Dezembro, vendeu 100.000 cópias. Em breve, será a vez de a obra de Cazuza ressurgir. O produtor Guto Graça Mello irá utilizar uma banda para recriar os hits do cantor – e apelará ainda para um intérprete de voz similar nas faixas em que se pode perceber quanto ele estava debilitado pela Aids.
O líder da categoria, contudo, é incontestavelmente Renato Russo. Foi lançado há pouco Renato Russo Presente, um catadão de raridades e entrevistas do astro. O álbum já bateu a marca das 300.000 cópias. Presente é um híbrido de raspa de tacho e milagres tecnológicos. A maior parte do material é de interesse exclusivo dos fãs mais ardorosos – caso de uma versão caseira de Thunder Road, do roqueiro americano Bruce Springsteen. Apenas três faixas inéditas justificam o lançamento. O produtor Nilo Romero rearranjou Mais uma Vez (que Russo escreveu para o 14 Bis, em 1987), Hoje (composta com Leila Pinheiro) e Boomerang Blues (gravada inicialmente pelo Barão Vermelho, em 1986) a convite da gravadora EMI. Das versões originais, ele manteve somente o piano de Leila Pinheiro e a voz e o violão de Russo. Não é a primeira vez que isso acontece num disco póstumo do cantor. O Último Solo, lançado em 1997, trazia uma música encorpada por instrumentistas de uma orquestra inglesa. A diferença é que, desta vez, Romero recrutou músicos de estúdio para emoldurar a voz do roqueiro com arranjos modernos. Deu certo. Mais uma Vez já está entre as canções mais executadas nas rádios do país.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Otis Redding - The Soul Album (1966)

01 - Just one more day
02 - It's growing
03 - Cigarettes and coffee
04 - Chain gang
05 - Nobody knows you (when you're down and out)
06 - Good to me
07 - Scratch my back
08 - Treat her right
09 - Everybody makes a mistakes
10 - Any ole way
11 - 634-5789

Morphine


Morphine Banda formada pelo vocalista e baixista Mark Sandman, o saxofonista Dana Colley e o baterista Billy Conway em Cambridge, Massachussets, USA em 1989. A banda combinou elementos do jazz e do blues com arranjos tradicionais do rock, gerando um estilo próprio de múscia.
Mark Sandman teve um ataque fulminante do coração durante uma apresentação de sua banda em 1999, na cidade italiana de Palestrina. Morreu aos 46 anos de idade.
Atualmente os restantes membros desta banda formam com a vocalista Laurie Sargent os Twinemen.



Morphine - Good (1992)


1- "Good" - 2:36
2- "The Saddest Song" - 2:50
3- "Claire" - 3:07
4- "Have A Lucky Day" - 3:24
5- "You Speak My Language" - 3:25
6- "You Look Like Rain" - 3:42
7- "Do Not Go Quietly Unto Your Grave" - 3:21
8- "Lisa" - 0:43
9- "The Only One" - 2:42
10- "Test-Tube Baby/Shoot'm Down" - 3:11
11- "The Other Side" - 3:50
12- "I Know You (Part I)" - 2:17
13- "I Know You (Part II)" - 2:45



Morphine - Cure For Pain (1993)


1- "Dawna" - 0:44
2- "Buena" - 3:19
3- "I'm Free Now" - 3:24
4- "All Wrong" - 3:40
5- "Candy" - 3:14
6- "A Head With Wings" - 3:39
7- "In Spite of Me" - 2:34
8- "Thursday" - 3:26
9- "Cure for Pain" - 3:13
10- "Mary Won't You Call My Name?" - 2:29
11- "Let's Take a Trip Together" - 2:59
12- "Sheila" - 2:49
13- "Miles Davis' Funeral" - 1:41



Morphine - Opium (Bootleg) (1995)


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Morphine - Yes (1995)


1- "Honey White" – 3:06
2- "Scratch" – 3:13
3- "Radar" – 3:28
4- "Whisper" – 3:28
5- "Yes" – 2:00
6- "All Your Way" – 3:04
7- "Super Sex" – 3:53
8- "I Had My Chance" – 3:05
9- "The Jury" – 2:07
10- "Sharks" – 2:22
11- "Free Love" – 4:14
12- "Gone for Good" – 2:52

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Morphine - B-Sides and Otherwise (1997)


1- "Have A Lucky Day"
2- "All Wrong"
3- "I Know You-Part Two"
4- "Bo's Veranda"
5- "Mile High"
6- "Shame"
7- "Down Love's Tributaries"
8- "Kerouac"
9- "Pulled Over The Car"
10- "Sundayafternoonweightlessness"
11- "Mail"
12- "My Brain"
13- "Virgin Bride"



Morphine - Like Swimming (1997)

1- "Lilah"
2- "Potion"
3- "I Know You, Pt. 3"
4- "Early to Bed"
5- "Wishing Well"
6- "Like Swimming"
7- "Murder for the Money"
8- "French Fries With Pepper"
9- "Empty Box"
10- "Eleven O'Clock"
11- "Hanging on a Curtain"
12- "Swing It Low"

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Morphine - The Night (2000)


1- "The Night" - 4:50
2- "So Many Ways" - 4:01
3- "Souvenir" - 4:40
4- "Top Floor, Bottom Buzzer" - 5:44
5- "Like a Mirror" - 5:26
6- "A Good Woman Is Hard to Find" - 4:14
7- "Rope on Fire" - 5:36
8- "I'm Yours, You're Mine" - 3:46
9- "The Way We Met" - 2:59
10- "Slow Numbers" - 3:58
11- "Take Me With You" - 4:54

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Morphine - Bootleg Detroit (2000)


1-"Intro"
2- "Come along"
3- "Dana Intro"
4- "Mary"
5- "Banter 1"
6- "Candy"
7- "Sheila"
8- "Billy Intro"
9- "Claire"
10- "My Brain"
11- "Banter 2"
12- "Head With Wings"
13- "Cure For Pain"
14- "You Speak My Language"
15- "Thursday"
16- "Banter 3"
17- "You Look Like Rain"
18- "Buena"

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Carole King

Carole King, pseudônimo de Carole Klein (9 de Fevereiro de 1942, Brooklyn, Nova Iorque) é uma cantora e compositora dos Estados Unidos da América. Seu disco, Tapestry, de 1971, ficou por quinze semanas no 1º lugar da parada dos EUA. Ganhou quatro prêmios Grammy:Album do Ano; Melhor Performance Vocal Pop; Gravação do Ano (It's Too Late); e Canção do Ano (You've Got a Friend).
Carole King - Tapestry (1971)
01- "I Feel the Earth Move" – 2:58
02- "So Far Away" – 3:55
03- "It's Too Late" (lyrics by Toni Stern) – 3:53
04- "Home Again" – 2:29
05- "Beautiful" – 3:08
06- "Way Over Yonder" – 4:44
07- "You've Got a Friend" – 5:09
08- "Where You Lead" (lyrics by Toni Stern) – 3:20
09- "Will You Love Me Tomorrow?" (Gerry Goffin, King) – 4:12
10- "Smackwater Jack" (Goffin, King) – 3:41
11- "Tapestry" – 3:13
12- "(You Make Me Feel Like) A Natural Woman" (Goffin, King, Jerry Wexler) – 3:49

Carole King - Music (1971)

01- "Brother, Brother" – 3:00
02- "It's Going to Take Some Time" (King, Toni Stern) – 3:35
03- "Sweet Seasons"(King, Toni Stern) – 3:15
04- "Some Kind of Wonderful" (King, Gerry Goffin) – 3:07
05- "Surely" – 4:58
06- "Carry Your Load" – 2:52
07- "Music" – 3:50
08- "Song of Long Ago" – 2:44
09- "Brighter" – 2:46
10- "Growing Away from Me" – 3:03
11- "Too Much Rain" (King, Toni Stern) – 3:35 12- "Back to California" – 3:23

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Carole King - Rhymes and Reasons (1972)

01- "Come Down Easy" – 3:06 (Carole King, Toni Stern)
02- "My My She Cries" – 2:19 (King, Stern)
03- "Peace in the Valley" – 3:23 (King, Stern)
04- "Feeling Sad Tonight" – 3:13 (King, Stern)
05- "The First Day in August" – 2:50 (King, Charles Larkey)
06- "Bitter with the Sweet" – 2:29
07- "Goodbye Don't Mean I'm Gone" – 3:34
08- "Stand Behind Me" – 2:29
09- "Gotta Get Through Another Day" – 2:35
10- "I Think I Can Hear You" – 3:26
11- "Ferguson Road" – 2:40 (Gerry Goffin, King)
12- "Been to Canaan" – 3:38

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Carole King - Thoroughbred (1976)

01- "So Many Ways" (King) – 3:11
02- "Daughter of Light" (Gerry Goffin, King) – 3:11
03- "High Out of Time" (Goffin, King) – 3:15
04- "Only Love Is Real" (King) – 3:29
05- "There's a Space Between Us" (King) – 3:20
06- "I'd Like to Know You Better" (King) – 2:48
07- "We All Have to Be Alone" (Goffin, King) – 3:44
08- "Ambrosia" (King, Dave Palmer) – 3:16
09- "Still Here Thinking of You" (Goffin, King) – 3:11
10- "It's Gonna Work Out Fine" (King) – 3:50

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Strawbs - Grave New World (1972)

01 - Benedictus
02 - Hey,little man...thursday's child
03 - Queen of Dreams
04 - Heavy Disguise
05 - New World
06 - Hey,little man...wednesday's child
07 - The flower and the young man
08 - Tomorrow
09 - On growing older
10 - Ah me, ah my
11 - Is it today, lord
12 - The journey's end
13 - Here It Comes
14 - I'm Going Home